Hoje é dia de festa na nossa paróquia do Bonfim, Porto (Portugal), é do dia da festa de Santa Clara. Podemos até dizer que é dia de festa na nossa cidade do Porto dada a tradição desta festa na cidade que reúne muitos devotos e romeiros não só da cidade como dos arredores.
Santa Clara nasceu no tempo do Império Romano. Os seus pais não eram cristãos, professavam o paganismo. Mas, reza a tradição, um dia Clara sentiu-se interpelada pelo testemunho de fé dos jovens da sua idade que eram martirizados nas arenas de Roma, por ordem dos imperadores. Procurou conhecer a fé cristã e pediu o baptismo.
Chamada a tribunal pelas autoridades do Império, defendeu a sua fé cristã e mostrou desejo de morrer por Cristo. Acabou martirizada no tempo das perseguições de Diocleciano e Maximiano, na mesma época em que as portuguesas santas Quitéria, Liberata e Gema. Foi sepultada nas catacumbas de S. Calisto.
Em 1777, o Cardeal Caprara pediu permissão ao Papa Pio VI para pôr à veneração dos fiéis as relíquias de Santa Clara. Nessa época, estudava em Roma um cidadão do Porto, o pintor e professor de desenho da Academia do Porto, José Teixeira, que foi religioso leigo da Ordem de S. Bento.
Santa Clara nasceu no tempo do Império Romano. Os seus pais não eram cristãos, professavam o paganismo. Mas, reza a tradição, um dia Clara sentiu-se interpelada pelo testemunho de fé dos jovens da sua idade que eram martirizados nas arenas de Roma, por ordem dos imperadores. Procurou conhecer a fé cristã e pediu o baptismo.
Chamada a tribunal pelas autoridades do Império, defendeu a sua fé cristã e mostrou desejo de morrer por Cristo. Acabou martirizada no tempo das perseguições de Diocleciano e Maximiano, na mesma época em que as portuguesas santas Quitéria, Liberata e Gema. Foi sepultada nas catacumbas de S. Calisto.
Em 1777, o Cardeal Caprara pediu permissão ao Papa Pio VI para pôr à veneração dos fiéis as relíquias de Santa Clara. Nessa época, estudava em Roma um cidadão do Porto, o pintor e professor de desenho da Academia do Porto, José Teixeira, que foi religioso leigo da Ordem de S. Bento.
Com o desejo de enriquecer a Igreja do Bonfim com tão precioso tesouro, pediu ao Cardeal Caprara o corpo da Mártir, tendo este acedido ao pedido. Dois anos depois, em 1779, o corpo de Santa Clara foi transportado de navio para Portugal. Durante esta viagem, a embarcação foi assolada por uma tempestade, mas por sua intercessão, nenhum mal aconteceu à tripulação. Antes de entrar em Portugal, passou por Barcelona, tendo sido procurada por grandes multidões. Em Saragoça, chegou a ser alvo dos esforços do Bispo local para ficar no altar de Nossa Senhora do Pilar. Em Lisboa, também foi alvo de “cobiça” de alguns párocos locais, tendo o mesmo sido verificado no Porto.
Após uma estadia na Igreja de Nossa Senhora do Terço e Caridade do Porto (Cimo de Vila) foi transladada, no primeiro domingo de Setembro de 1803, para a Igreja do Bonfim. Desde esta data, tornou-se alvo de grande devoção, sendo conhecida como a "Santa do Bonfim", intecessora e protectora dos marinheiros, mães com dores de parto e problemas de fala das crianças e também é “costume” os noivos oferecerem ovos a Santa Clara “em troca” de um dia de sol para o seu casamento.
Este ano, a eucaristia solene foi presidida pelo Bispo do Porto, D. António, e à hora desta publicação ainda poderão assistir nomeadamente no dia 7 a concertos (15h30 - Concerto de Rui Vilhena e Rita Azevedo e 21h30 - Quinteto de Jazz - Conservatório de Música do Porto), dia 12 a atuação do Rancho Folclórico do Porto e Companhia de Baile Flamenco às 21,30 h. realizam-se também no âmbito das festas duas conferências : "A Alegria do Evangelho e da Evangelização" dia 8 pelo Pe. Américo Aguiar e dia 11 por D. Ximenes Belo, ambas às 21:30h.
Por fim, deixamos aqui uma “viagem de quase 7 minutos” à igreja do Bonfim:
(texto adaptado de www.etc.pt)
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