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quinta-feira, 28 de março de 2013

O Santo Sepulcro



Hoje, quase no final da Semana Santa, convidamos os nossos leitores a visitar o Santo Sepulcro.

Trata-se de um olhar sobre o génio do homem aliado à perícia da técnica...com um resultado fantástico!


Para "navegarem" usem o rato nas várias direcções.

Há uma "lista" no canto inferior esquerdo onde podem escolher o que querem ver e os "details" no canto inferior direito. Usem e "abusem" do zoom e recomendamos que vejam em full screen (ecrã cheio).

De acordo com a Wikipedia:

A Basílica do Santo Sepulcro é um local em Jerusalém onde a tradição cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.

Na sequência da destruição de Jerusalém em 70 d.C, o imperador romano Adriano visitou a cidade em 129-130, ordenando a sua reconstrução segundo um modelo que visava fazer dela uma cidade pagã chamada Aelia Capitolina. Neste sentido, o imperador ordena que o local identificado com a sepultura de Jesus seja coberto com terra e que nele fosse construído um templo dedicado a Vénus.
Em 313 o imperador Constantino decretou o Édito de Tolerância para com os cristãos (ou Édito de Milão), que implicou o fim das perseguições. Em 326, sua mãe Helena visitou Jerusalém com o objectivo de procurar os locais associados aos últimos dias de Cristo. Em Jerusalém, ela identificou o local da crucificação (o rochedo chamado Gólgota) e a tumba próxima conhecida como Anastasis ("ressurreição", em grego). O imperador decidiu então construir um santuário apropriado no local, a Igreja do Santo Sepulcro. Os arquitectos inspiraram-se não nas estruturas religiosas pagãs, mas na basílica, um edifício que entre os romanos servia como local de encontro, de comércio e de administração da justiça. Em 614, a igreja de Constantino foi destruída pela invasão dos persas sassânidas que roubaram os seus tesouros. A basílica foi reconstruída pelos bizantinos.

Em 638, a cidade de Jerusalém passa para as mãos dos muçulmanos. Os primeiros líderes muçulmanos de Jerusalém revelaram-se tolerantes para com o cristianismo. Porém em 1009 o califa fatímida Al-Hakim ordenou a destruição de todas as igrejas de Jerusalém, incluindo o Santo Sepulcro (veja destruição do Santo Sepulcro). A notícia da sua destruição foi um dos factores que estiveram na origem das Cruzadas.

Em 1099, os Cruzados tomaram Jerusalém e construíram uma nova basílica que, no seu essencial, é a que se encontra hoje no local. A nova igreja foi consagrada em 1149. Debaixo da igreja encontra-se a cripta de Santa Helena, local onde a mãe de Constantino I afirmou ter encontrado averdadeira cruz na qual Jesus Cristo foi crucificado.

Com o regresso de Jerusalém ao domínio islâmico, Saladino proibiu a destruição de qualquer edifício religioso associado ao Cristianismo. No século XIV, o local começou a ser administrado por monges católicos e por monges ortodoxos gregos. Outras comunidades pediam também a possibilidade de gerir o local (coptas egípcios e coptas sírios)

No século XVIII, procedeu-se à reparação da cúpula da Igreja do Santo Sepulcro. Em 1808 um incêndio destruiu o local e a restauração iniciou-se em1810. Novos restauros ocorrem entre 1863 e 1868.

Em 1927 um sismo em Jerusalém causou graves estragos à estrutura.

Desde o tempo dos cruzados, os recintos e o edifício da Basílica do Santo Sepulcro tornaram-se propriedade das três maiores denominações - osgreco-ortodoxos, os armênio-ortodoxos e os católicos romanos. Outras comunidades - os copta-ortodoxos egípcios, os etíope-ortodoxos e os sírio-ortodoxos - também têm certos direitos e pequenas propriedades dentro ou a pouca distância do edifício. Os direitos e os privilégios de todas estas comunidades são protegidos pelo Status Quo dos Lugares Santos (1852), conforme estabelece o Artigo LXII do Tratado de Berlim (1878).


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