Hoje transcrevemos um texto convidativo à reflexão:
"Desde que entramos neste corpo mortal, a morte nunca mais deixou de
estar a vir (...) O tempo que se vive, é vida que se corta e cada dia
que passa, é menos vida que nos fica. O tempo da nossa vida é caminho
para a morte onde não está previsto um segundo de atraso (...). Se
começarmos a morrer logo que, em nós, começa a actuação da morte, deve
dizer-se que começamos a morrer logo que começamos a viver (...).
Consumida a vida, fica terminada a morte que se vinha realizando pouco a
pouco. Por isso, o homem nunca está em vida: é mais um morto que um
vivo- já que não pode estar simultaneamente morto e vivo".
(In: De Civitate Dei - Santo Agostinho)
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