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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Festa da Família

 
O dicionário diz-nos que família é: “um conjunto de ascendentes, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem. Grupo de indivíduos, constituído pelo mesmo sangue.” Porém, qual é o valor de uma família sem amor? Jesus construiu a sua família com fundações seguras no amor, sentimento que, pela graça de sermos cristãos, partilhamos.
No passado dia 9 de junho, o grupo de catequese do 1º ano celebrou a festa da família. O Padre Joaquim, deu início à eucaristia, começando por referir que a nossa família não se resume às pessoas com quem convivemos diariamente e com quem dividimos os genes, mas, estende-se sim, a todos os seres com que partilhamos a nossa vida. Assim, a nossa comunidade é uma família numerosa, onde os ensinamentos do Senhor devem imperar.
Apesar do normal nervosismo, a celebração correu como esperado, tendo sido do agrado de diversos elementos da nossa comunidade e também família.
(Artigo redigido pelas catequistas do 1º ano) .


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Santo António...do Mundo

 
 
Seja de Lisboa, seja de Pádua...amanhã é o seu dia. Quando se fala em Santo António muitos se lembram logo do franciscano com o tão característico hábito e com o menino ao colo. Este Doutor da Igreja também é afamado, no povo, pela tendência casamenteira e pelo sermão aos peixes.
 
Citando, agora, a agência ecclesia com uma súmula da vida deste santo com tanta devoção no mundo:
 
Santo António de Lisboa, nascido no século XII, é uma das figuras “mais populares” da Igreja e mereceu  a atenção de Bento XVI numa das suas catequeses semanais, a 10 de fevereiro de 2010.

“Trata-se de um dos santos mais populares de toda a Igreja Católica, venerado não só em Pádua, onde foi construída uma maravilhosa Basílica que conserva os seus despojos mortais, mas em todo o mundo. São queridas aos fiéis as imagens e as imagens que o representam com o lírio, símbolo da sua pureza, ou com o Menino Jesus no colo, em recordação de uma milagrosa aparição mencionada por algumas fontes literárias”, disse o agora Papa emérito.

Ainda em Portugal, Fernando, que viria a assumir o nome de António, foi recebido entre os Cónegos Regulares de S. Agostinho em Lisboa e Coimbra, mas pouco depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores [Franciscanos], com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos da África.

O santo português, que morreu em Pádua, Itália,  no ano de 1231, foi o primeiro professor de teologia na ordem fundada por São Francisco de Assis, tendo ficado famoso pelos seus sermões.

Para o Papa emérito, “António contribuiu de modo significativo para o desenvolvimento da espiritualidade franciscana, com os seus salientes dotes de inteligência, equilíbrio, zelo apostólico e, principalmente, fervor místico”.

Na sua catequese, Bento XVI falou num “ensinamento muito importante também hoje, quando a crise financeira e os graves desequilíbrios económicos empobrecem não poucas pessoas, e criam condições de miséria”.

“António convidou várias vezes os fiéis a pensar na verdadeira riqueza, a da cruz, que tornando bons e misericordiosos, faz acumular tesouros para o Céu”, recordou.

Bento XVI destacou ainda “uma atividade apostólica tão intensa e eficaz” na Itália e na França que “induziu muitas pessoas que se tinham afastado da Igreja a reconsiderar a sua decisão”.

O Papa Gregório IX canonizou-o  apenas um ano depois da morte, em 1232, também após os milagres que se verificaram por sua intercessão.

Pio XII, em 1946, proclamou Santo António como “Doutor da Igreja”, atribuindo-lhe o título de "doutor evangélico".

Terminamos com algumas quadras típicas de santo António, das que adornam os manjericos:
 
Santo António sem ricos
E toda a gente a saltar
Enfeitado de manjericos
Que eu vou comprar.

Santo António enfeitado
Dá cá um balão!
Pois quero um encarnado
Para dar ao meu irmão.
 
No Santo António enfeitado
Há cravos e manjericos
Sardinhas de cheiros encantados
Para os pobres e para os ricos.
 
A treze temos Santo António
A vinte e quatro S. João
A vinte e nove S. Pedro
E recebemo-los com uma grande emoção.
 
S. Pedro com as chaves do céu
Com o cordeiro S. João
E S. António
Com o menino na mão.
 
Nas noites de Sto. António
Vou saltar uma latada
E vou cantar, divertir-me
Com a minha namorada.
 
No mês dos santos populares
Vou p´rá rua, vou cantar
Não quero estar em casa
Quero é ir pular.
 
Santo António, Santo António
Que tens tu de especial?
Só sei que na tua festa
Há alegria no arraial.
 
Ó meu rico Santo António
És um santo popular
Na tua festa não falta
Sardinha para assar.
 
Santo António, Santo António
Que bonito que tu és
Vou-te comprar um manjerico
E vou pô-lo a teus pés.
 
Ó meu rico Santo António
Tu estás muito calado
Quando estás à minha beira
Fico todo envergonhado.
 
Lisboa, és meu amor,
Quero contigo dançar
Cantar cheia de fulgor
A tradição popular.
 
De manjerico na mão
Uma quadra a namorar
E com arquinho e balão
Vamos todos a bailar.
 
Alegrias como estas
É difícil encontrar
Vestida toda de festas
Lisboa vai a cantar.
 
Há festa em Portugal
São os santos populares
Da sardinha ao manjerico
Os cheiros andam pelos ares.
 
Em Junho todos bailam
Assim é a tradição
As ruas estão enfeitadas
Lá de cima até ao chão.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Lembrar João XXIII





No passado dia 3 de Junho passaram-se 50 anos da morte do Papa João XXIII. Para assinalar a efeméride, transcrevemos alguns depoimentos retirados da Agência Ecclesia, que relembram este importante exemplo e homem da igreja.

Apresentando-o, Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em 1881 na localidade de Sotto il Monte, Bérgamo, onde foi pároco, professor no Seminário, secretário do bispo e capelão do exército durante a I Guerra Mundial.
João XXIII iniciou a sua carreira diplomática como visitador apostólico na Bulgária, de 1925 a 1935; foi depois delegado apostólico na Grécia e Turquia, de 1935 a 1944, e Núncio Apostólico na França, de 1944 a 1953.
Em 1953, Angelo Roncalli foi nomeado patriarca de Veneza e no dia 28 de outubro de 1958 foi eleito Papa, sucedendo a Pio XII.
O Papa Francisco definiu João XXIII como um “modelo de santidade”, e que foi um homem “capaz de transmitir paz” e construir amizades, mesmo em ambientes distantes do catolicismo.
“Precisamente nestes ambientes, ele mostrou-se um eficaz tecedor de relações e um válido promotor da unidade, dentro e fora da comunidade eclesial, aberto ao diálogo com cristãos de outras Igrejas, com representantes do mundo judaico e muçulmano e com muitos outros homens de boa vontade”, declarou Francisco, perante milhares de pessoas reunidas na Basílica de São Pedro, após uma missa que assinalou o 50.º aniversário da morte do Papa italiano.
 “O mundo inteiro tinha reconhecido no Papa João um pastor e um pai. Pastor porque era pai”, disse Francisco, após a cerimónia, evocando os momentos de “comoção” que antecederam a morte de João XXIII.
O Papa que convocou e iniciou os trabalhos do Concílio Vaticano II foi lembrado como alguém que chegou ao “coração de pessoas muito diferentes, mesmo de muitos não cristãos”.
Francisco acrescentou que a “obediência” foi para João XXIII uma “disposição interior” que o levou a obedecer aos seus superiores sem “procurar nada para si” e a ser exemplo de "santidade".
“Este é um ensinamento para cada um de nós, mas também para a Igreja do nosso tempo: se soubermos deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo, se soubermos mortificar o nosso egoísmo para dar espaço ao amor do Senhor e à sua vontade, então encontraremos a paz”, declarou.
O novo patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, afirmou que o Papa João XXIII teve uma “vida providencial” para a Igreja e o mundo e recorda que Angelo Roncalli “passou por todas as fronteiras onde tinha de passar”. Acrescentou ainda que João XXIII teve “a intuição de uma Igreja que tem de incorporar o que foi a sua própria vivência nas várias fronteiras da Cristandade, também com o mundo islâmico e, sobretudo, com um mundo diferente do pós-guerra, que ele tinha absorvido muito nos seus tempos da nunciatura em Paris”.
Manuela Silva, antiga presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, recorda o Papa italiano como “uma personalidade”, que deve ser recordado pela sua “bondade”, mas também “por outros atributos, por ter sido alguém que “rompeu fronteiras” e “rasgou horizontes”.
Já o historiador António Matos Ferreira sublinha que Angelo Roncalli “era um homem do terreno, para além de ser de uma grande espiritualidade”.
“João XXIII encarna a necessidade de uma transição geracional, que depois se vai consolidar com Paulo VI. Foi um Papa que desencadeou processos de mudança importantes no interior do catolicismo”, sustenta.

D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor da Santa Sé, esteve na Arquidiocese de Bérgamo a 24 de junho de 2012 para presidir à festa patronal da paróquia de São João Batista, no dia seguinte, visitar a casa dos pais do Papa João XXIII relata: “Notei uma fotografia junto a uma carta escrita à mão. Aproximei-me e li: ‘Queridos pais, celebrei 50 anos de sacerdote e não vos escrevi porque o tempo não me permitiu, mas quero dizer-vos que li muitos livros mas o melhor da minha vida foi o vosso, foi o que aprendi convosco em casa. A família é a melhor escola’”.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ano da Fé - Junho 2013





Se não podes entender, crê para que entendas. A fé precede, o intelecto segue.

Santo Agostinho