Semana Mundial da Água no Vaticano

O portal de notícias do Vaticano assinalou o início da 22ª Semana Mundial da Água, que decorre desde domingo até sexta-feira em Estocolmo, recordando as posições da Santa Sé em defesa de um “elemento essencial para a vida” e visa reflectir “sobre os numerosos problemas ligados à utilização deste bem”, destaca o Vaticano. Já no passado mês de Março, em Marselha, durante o 6.º Fórum Mundial da Água, o Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP), em nome da Santa Sé apelou à acção “urgente” da comunidade internacional para assegurar o acesso à água por parte da população mundial, sublinhando que este não é “um bem meramente mercantil”, mas "público”. A Santa Sé sublinhou que são necessárias mais do que “declarações de intenções” num momento em que “milhares de milhões de pessoas estão sem água em quantidade ou qualidade suficientes para uma vida digna, segura e confortável”. Segundo este documento, os números da sede estão “subestimados”, por ser necessária uma leitura do direito à água baseada no “acesso regular e constante a água potável que seja acessível economicamente, legalmente e de facto”. Seguindo estes critérios, assinala o CPJP, constata-se que 1,9 mil milhões de pessoas têm à sua disposição apenas água insalubre e que 3,4 mil milhões de pessoas utilizam ocasionalmente água de “qualidade insegura”. A Santa Sé espera que sejam tomadas “decisões incisivas” neste campo, antes de recordar que o aquecimento global e as alterações climáticas vão afetar os recursos disponíveis, pelo que “milhões de pessoas poderiam ficar privadas da água”. Na Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2010, Bento XVI alertava para a “questão, hoje mundial, da água e ao sistema hidrológico global, cujo ciclo se reveste de primária importância para a vida na terra, mas está fortemente ameaçado na sua estabilidade pelas alterações climáticas”. Em 2007, numa mensagem escrita por ocasião do Dia Mundial da Água, o Papa afirmava que “a água é um direito inalienável", pedindo que todos possam ter acesso a ele, "em particular quem vive em condições de pobreza". (Fonte: Ecclesia)

Ano Pastoral 2012/2013 na Diocese do Porto

Celebra-se no próximo dia 9 de Setembro, às 16h, na Igreja Catedral (Porto), a Festa da Dedicação e a Celebração do Envio dos professores de EMRC. Deste modo, recomeça o calendário do ano pastoral 2012/2013, Ano da Fé.

O Ano da Fé inicia-se a 11 de Outubro, data em que passam 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, terminando a 24 de Novembro de 2013, último domingo do ano litúrgico.

O arranque oficial do Ano da Fé na Diocese do Porto está agendado para o dia 4 de Novembro.

	JORNADAS VICARIAIS DA FÉ
10-11 Novembro	Porto (Nascente e Poente)
17-18 Novembro	Gaia Sul
1-2 Dezembro	Gaia Norte
15-16 Dezembro	Valongo
05-06 Janeiro	Arouca / Vale de Cambra
12-13 Janeiro	Baião
19-20 Janeiro	Santo Tirso
26-27 Janeiro	Castelo de Paiva / Penafiel
9-10 Fevereiro	Maia
16-17 Fevereiro	Felgueiras
23-24 Fevereiro	Gondomar
02-03 Março	Paços de Ferreira
09-10 Março	Marco de Canaveses
16-17 Março	Santa Maria da Feira
13-14 Abril	Trofa/Vila do Conde
20-21 Abril	Paredes
27-28 Abril	Oliveira de Azeméis/S. João da Madeira
11-12 Maio	Lousada
15-16 Junho	Espinho/Ovar
22-23 Junho	Amarante
29-30 Junho	Matosinhos

 (mais informações em: http://diocese-porto.pt)

Seja benvindo

É com prazer que este nosso blog anuncia (quase em 1ª mão) que foi nomeado abade da nossa paróquia (Paróquia do Sr. do Bonfim – Porto) o P. Nuno Augusto Vieira Antunes (http://www.diocese-porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2086:nomeacoes-).

Nasceu a 8 de Setembro de 1971 e foi ordenado a 14 de Julho de 1996.

Foi pároco de Friande, Jugueiros, Sendim, Adjunto do Vigário da Vara de Felgueiras e Capelão dos B. V. Felgueiras.

Damos-lhe as boas-vindas, com os desejos de um trabalho muito frutuoso nesta vinha do Senhor na cidade do Porto.

Santiago aqui tão perto

Palavras de um peregrino:

Santiago de Compostela ficava a cerca de 120km do local de partida, Valença. Mas o caminho desta peregrinação há muito que tinha começado, coincidiu com o momento da decisão de dizer: sim!

Os prós e contras foram pesados, a mochila congregou apenas o essencial e a vontade de cortar com a rotina e sentir Deus de novas formas levaram ao caminho.

O caminho português de S. Tiago foi já percorrido por milhares de pessoas, católicas ou não, a pé, de bicicleta ou a cavalo. Cada pessoa que foi, conta uma experiência diferente...

No caminho propõe-se paisagens várias, Deus dá a oportunidade de ser contemplado no verde da paisagem, na água corrente dos riachos, no silêncio ou no diálogo com outros.

"O caminho faz-se caminhando" é já uma frase conhecida, mas que aqui se adequa na perfeição. Os passos são mais fáceis ao nascer do dia, tornam-se pesados e vagarosos no calor e bem marcados ao ritmo dos pingos de chuva. O coração, esse, a cada pulsação, a cada passo encontrava novos motivos para se abrir aos outros.

Escolhemos com quem iniciamos o caminho mas não quem encontramos, ou nos cruzamos, ou com quem chegamos a Santiago de Compostela.

Fazemos o mesmo caminho, por estrada ou terra, por pedras, pedrinhas ou pontes, a subir ou a descer... Com mais ou menos dificuldade, com mais ou menos bolhas, dores ou vontade, ao serviço ou aprendendo a servir.

Este caminho desafia a uma peregrinação diferente! Convida a ir com nada ou muito pouco, para poder contemplar, silenciar e "escutar o caminho". Comparo este caminho à própria Vida! É ali que o peregrino aprende a viver, rir e chorar, encontrar e desencontrar, praticar afectos, superar dificuldades e frustrações, em suma, aprende a observar a beleza do caminho da vida do lado de fora.

E na chegada... Olha-se a majestosa Catedral, pára-se junto aos restos mortais do apóstolo (que se acredita estarem ali) e abraça-se a grandiosa imagem de São Tiago.

É neste abraço de agradecimento e compromisso que o caminho continua... Ali, o cansaço transforma-se em vontade de abraçar missão, as lágrimas são sorrisos e as dores convertem-se em passado!

É neste abraço que se abraça a Humanidade e tudo parece ser tão fácil após os kms percorridos.

Tal como há mais de 2000 anos São Tiago soube seguir Jesus Cristo também naquele abraço é sentida a força para continuar o caminho: a aproximação à fé ou a descoberta do verdadeiro Amor que Deus nutre por cada Homem.

Para quem já fez o caminho, já sabe, o caminho prossegue!

Para quem tem o sonho ou desejo de fazer uma peregrinação ou simplesmente sente saudades de Deus, o caminho é a proposta! Bon Camiño!

(fonte: http://portal.ecclesia.pt)