Passam hoje. 29 de Setembro, três anos que faleceu o bispo do Porto D. Armindo Lopes Coelho do qual muitos se recordarão.
A sua biografia (citando o jornal expresso)
Filho de José Lopes e de Etelvina Lopes Pereira Coelho, Armindo Coelho nasceu a 16 de fevereiro de 1931 na freguesia de Santa Comba de Regilde, concelho de Felgueiras, distrito e diocese do Porto.
Entrou no seminário em 1942 e concluiu o curso de Teologia no Seminário Maior do Porto em 1954. Ordenado sacerdote em 01 de agosto desse ano, foi enviado para Roma onde frequentou a Universidade Gregoriana até 1959, tendo-se licenciado em Filosofia (1956) e em Teologia (1958).
Em 1959 foi nomeado Prefeito e Professor do Seminário do Porto, onde lecionou até 1974. Passou depois a dar aulas no Instituto de Ciências Humanas e Teológicas, até 1979, altura em que foi nomeado bispo titular de Elvas e auxiliar do Porto.
Foi ainda professor do Liceu Normal de D. Manuel II (Rodrigues de Freitas), do Instituto de Serviço Social do Porto e do Centro de Cultura Católica.
Assistente diocesano da Juventude Universitária Católica de 1962 a 1965, foi também assistente da Pastoral Familiar nas Equipes de Nossa Senhora e na Escola de Pais Nacional, de que foi cofundador em Portugal e membro do Conselho Pedagógico.
Em 1975 foi nomeado vigário episcopal para o Clero e Renovação do Ministério Eclesiástico, e em 1976 pró vigário geral da Diocese do Porto. Desde 1971 até ser chamado ao Episcopado foi cónego da Sé do Porto.
Em 27 de setembro de 1982 foi nomeado bispo da Diocese de Viana do Castelo, tendo tomado posse em 1982. Em 1991 foi encarregado de fazer a visita apostólica aos Seminários da Província Bracarense, por parte da Congregação para os Seminários e Universidades. Em 1997 desempenhou a mesma missão nos Seminários de Moçambique, por incumbência da Congregação para a Evangelização dos Povos.
Em 13 de junho de 1997 foi nomeado bispo do Porto, tendo tomado posse da Diocese em 29 de julho.
Disse D. Manuel Clemente, à época Bispo do Porto e atual cardeal patriarca:
O Senhor D. Armindo foi um fiel e generoso pastor da Igreja, com abnegada dedicação à causa do Evangelho em todos os importantes cargos que lhe foram confiados. A todos nos deixa um grande exemplo de serviço eclesial, que nos cabe agradecer e continuar.
O Senhor D. Armindo foi um fiel e generoso pastor da Igreja, com abnegada dedicação à causa do Evangelho em todos os importantes cargos que lhe foram confiados. A todos nos deixa um grande exemplo de serviço eclesial, que nos cabe agradecer e continuar.
Nas últimas ordenações sacerdotais a que presidiu nesta Sé, o Senhor D.
Armindo deixou-nos palavras que certamente ouvirão com renovado
assentimento os novos presbíteros desse dia, como acolheremos nós todos,
especialmente os que compartilhamos o sacerdócio ministerial: “Agora
ides vós que sois os apóstolos deste tempo e para este mundo. Ides na
pessoa de Jesus (in persona Christi) […], para serdes seus
representantes, a sua presença entre o povo. […] Apesar de ataques,
marginalizações, desconsiderações e desconfortos, é preciso haver quem
ensine o Evangelho e esteja disponível para o ministério de Deus e para a
paz entre os homens” (Homilia nas Ordenações Sacerdotais, 9 de Julho de
2006).